É de conhecimento geral que o
desenvolvimento do capitalismo é provocador de benefícios e evoluções
tecnológicas, porém traz alguns malefícios, dentre eles, aquele que será
abordado nesse post, a confusão do SER
com o TER.
Comerciais, propagandas,
novelas, cinema, outdoors... parece que tudo à sua volta conspira para que você
consuma, melhore o padrão de vida, tenha o carro mais potente, as roupas mais
finas. Daí surge o STATUS.
Antes status era diretamente relacionado à
casta social superior que o indivíduo pertence. Seja por meritocracia ou por
hereditariedade, a ideia principal dele era a vinculação com a pessoa em
si. Agora, no panorama em que vivemos, o status se vincula à renda
possuída.
O problema começa quando se precisa de
bens para se afirmar. E isso justamente é batido todos os dias, diariamente,
desde que nos tomamos por gente. Somos programados para consumir. Estudamos
para trabalhar e consumir, para depois trabalhar mais e consumir mais. Itens
supérfluos, sem necessidade, cuja compra poderia ter sido evitada. Quem nunca
se arrependeu de ter comprado algo?
Finanças pessoais envolvem,
primordialmente, psicologia. Somente após entendermos que não vale a pena
gastar mais do que se deve em bens de consumo que assim poderemos dar o
próximo passo, que é investir. O lucro é definido por receitas menos custos. Se
você gasta mais do que arrecada, está fadado a andar em círculos. Você pode até
ser possuidor de diversos itens, entretanto pode ocorrer que a maioria deles tenha
uma validade menor que o prazo da dívida realizada para adquiri-los.
Vai comprar? Pense. Será que você precisa
inflacionar o seu próprio padrão de vida? O que um relógio ou um óculos te dará em
desenvolvimento pessoal? Você realmente precisa de um carro maior? O que te
daria mais prazer? Trocar um carro de R$40.000,00 por um de R$ 70.000,00 ou
gastar os R$ 30.000,00 em uma viagem e conhecer o exterior?
Portanto, foque sempre o próprio
desenvolvimento. Sempre de dentro para fora. Nunca pensando no exterior ou o
que o meio social exige. Consuma o necessário e viva uma vida simples. ANTES
DE TUDO, PENSE! Albert Einstein já disse outrora: "Uma vida
tranquila e modesta contribui mais para a felicidade do que a busca do sucesso
vinculada a uma agitação permanente. Onde há vontade, há um caminho".
Não seja escravo do que possui. Seja senhor da própria existência.